Protetor solar dentro de casa, sim ou com certeza?

Os raios ultravioleta podem passar pelas janelas de vidro. Por isso, é importante usá-los também em ambientes internos, inclusive automóveis.

Já é de conhecimento geral a necessidade do uso de protetores faciais no dia a dia para prevenir o envelhecimento da pele, o surgimento de manchas e rugas e evitar doenças como o câncer de pele. Mas durante o isolamento social e, ainda agora, com grande parte das pessoas trabalhando em home office, essa prática não pode ser deixada de lado, mesmo com a exposição solar e o contato com o ambiente externo reduzidos.

Dentro de casa, a nossa pele fica exposta aos efeitos danosos dos raios UVA e UVB, seja pelos raios solares que atravessam as janelas ou mesmo por causa das luzes artificiais, presentes nos aparelhos eletrônicos como smartphones, tablets, computadores e televisores. Por isso, é muito importante que a rotina de fotoproteção seja mantida também nesses ambientes.

Como escolher um protetor solar?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, primeiramente é preciso verificar o FPS do produto, qual a proteção em relação aos raios UVA e também se é resistente à água. Para proteger a pele desses raios você deve usar um FPS 30 ou superior.

O formato também deve ser considerado, ou seja, se ele é gel, creme, loção, spray, bastão, pois isso ajuda na prevenção de acne e oleosidade, comuns quando se usa produtos inadequados para seu tipo de pele. Quem tem tendência à acne deve optar por versões livres de óleo ou gel creme. Já aqueles que fazem muita atividade física e que suam bastante, devem evitar os géis, que saem facilmente.

O protetor solar protege contra a luz azul?

A luz azul não é nem UVA e nem UVB; ela tem um comprimento de onda curto e alta energia, e é emitida por dispositivos como LED, smartphones, computadores e fluorescência. Ou seja, um dia cheio de videoconferências não é nada bom para a sua pele. Nem as horas que você passa nas redes sociais ou assistindo seu programa favorito de TV ou streaming. Tudo isso contribui para a sua exposição à luz azul.

Embora não haja grandes estudos que forneçam, com exatidão, o efeito que ela tem na pele, já se sugere que a luz azul pode gerar radicais livres e contribuir com hiperpigmentação e rugas, além de danificar a produção de melatonina, causando alterações no sono e na saúde ocular.

Embora nem todos os protetores solares protejam contra a luz azul, aqueles formulados com óxido de zinco ou dióxido de titânio oferecem proteção significativamente maior contra os raios UVA.

E não pense que um dia sombrio de inverno ou tempestades de verão são motivos para relaxar na aplicação de protetor solar em ambientes fechados. Mesmo quando o dia está nublado, até 80% da radiação UV do sol atinge a terra. A luz UVA causa envelhecimento prematuro da pele ao quebrar o colágeno e o tecido elástico, contribuindo para a formação de cânceres de pele. Por isso, ficar desprotegido em um dia nublado também é prejudicial para a pele e, como ela não causa bronzeamento, fica mais difícil de saber a quantidade de exposição aos UVA que a pele está recebendo – mas acredite, ela sente o impacto, que só se intensifica ao longo de tempo. Ou seja, na dúvida, proteja-se!

Fontes: Beleza Verde | Byrdie | Today

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