Odores da natureza combatem estresse

Muitas vezes, o papel da ciência não se verifica apenas nas novas descobertas que possam trazer remédios milagrosos para a saúde humana. Ele se verifica também em testar e comprovar o que a sabedoria popular em centenas de anos já confirmava: que a natureza é a fonte de nossa saúde!

A natureza sempre teve em si a solução para grande parte dos nossos problemas físicos e mentais, disso não se tem dúvida. Basta verificar que boa parte dos nossos remédios, tem suas pesquisas e estudos concentrados em plantas muitas vezes exóticas e desconhecidas de nossas matas – principalmente a região amazônica.

Os antigos para tudo já tinham um poderosíssimo chá que em instantes garantia alívio, descongestionamento nasal, combatia a constipação, a azia e até relaxava o sistema nervoso, combatendo o estresse. Tudo isso apenas com as plantas. Contudo, não é apenas de ervas, sucos, saladas e chás que o ser humano pode se beneficiar. É também do cheiro!

Assim, uma boa caminhada em meio ao verde, ar puro e meditação, é capaz de fazer coisas pelo corpo que muitos medicamentos jamais conseguiriam. E a questão é tão importante, que não basta apenas defender o meio ambiente ou a preservação das matas por questões humanitárias ou desenvolvimentistas, mas por se tratar mais do que nunca, a partir de agora, de uma questão de saúde pública.

A descoberta

A descoberta veio da terra do Sol nascente, mais precisamente em Nippon – Tóquio, onde estudantes descobriram que ao caminhar por uma floresta, os odores da mata podem conferir uma sensação de paz e tranquilidade, capaz de relaxar e até curar o corpo de qualquer mal que esteja em fase inicial, como as células cancerígenas.

Isto ocorre, segundo os estudantes orientais, porque o cheiro da natureza faz baixar a pressão do corpo, ao mesmo tempo em que estimula o sistema autoimune a combater qualquer organismo intruso no corpo.

É neste momento em que o cheiro da mata inicia todo este processo de relaxamento, que a irritação, o nervoso, a ansiedade diminuem e então se tem um efeito mais prolongado.

Como os estudantes chegaram nessa conclusão?

Por meio da ‘aromaterapia’, que estimula processos de auto cura no corpo através do cheiro, o cientista Oing Li descobriu que a mesma poderia ser aplicada com aromas mais naturais, tais como os da floresta, e seriam, portanto tratamentos alternativos.

Desta forma, os aromas naturais do mato verde, do “petricor” (cheiro de terra molhada), da chuva e tudo o mais que se possa contemplar, reduzem a pressão arterial e reforçam a imunidade do corpo. Li acredita ainda, que dentre as árvores, os pinheiros tenham um potencial terapêutico maior do que qualquer outra planta na natureza.

As pesquisas ainda não estão concluídas, contudo, os caminhos levam a crer que cada vez mais, a humanidade encontrará no meio ambiente, o jeito certo de viver, curar-se e quem sabe, renovar-se física e mentalmente do mundo urbano, cada vez mais agitado e doente.

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