O brilho do sol que traz beleza ao dia também deixa mais bela e saudável a sua vida. Hoje, Dia Internacional do Sol, saiba como o astro-rei é benéfico — desde que tomados os cuidados necessários.
O sol é fundamental para a saúde e o funcionamento do corpo. Por meio dos raios do tipo ultravioleta B, nosso organismo obtém a vitamina D e, com ela, melhora a absorção do cálcio, fortalecendo os ossos. Ele é responsável por cerca de 90% da aquisição de vitamina D pelo homem e os alimentos como leite, gema de ovo, manteiga, peixes de água fria, shitake seco e óleo de fígado de bacalhau pelos outros 10%.
Especialistas recomendam pegar sol no mínimo três vezes por semana, em média durante 15 a 20 minutos, sempre antes das 10 horas da manhã. O ideal é usar camiseta e bermuda e expor braços, pernas, pescoço e rosto sem filtro solar nesse curto período, pois fatores de proteção acima de 8 já impedem a produção do nutriente pela pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia defende que pessoas com pele muito clara, que têm maior risco de câncer de pele, sempre usem protetor solar e, apenas três vezes por semana, tomem sol somente nos braços, pois essa exposição já é suficiente para um aporte adequado de vitamina D.
Como o sol age
O sol entra pela pele e segue até os rins e o fígado, onde ocorre a transformação da vitamina D.
Além de fixar o cálcio nos ossos — o que evita a osteoporose, a vitamina D mantém o equilíbrio, evita quedas e dá mais vigor aos músculos.
Estudos apontam que a vitamina D pode ajudar no tratamento de doenças reumáticas, autoimunes, diabetes e alguns tipos de câncer.
O sol também tem ação antidepressiva. Com a luminosidade, o cérebro reduz ou interrompe a produção de melatonina, substância que provoca relaxamento corporal, cansaço e sonolência e uma das principais causadoras da depressão. Em países com baixa luminosidade, o índice de depressão na população é maior, explicado pela ausência de luz regular.
Falta de vitamina D
A falta dessa substância no organismo pode ser identificada em testes laboratoriais, pela análise do cálcio na urina (se houver pouco, é um sinal de alerta) ou por exames de sangue. Não costumam se manifestar sintomas em adultos, exceto por uma eventual dor, cansaço ou falta de equilíbrio. Já as crianças com deficiência de vitamina D podem desenvolver raquitismo, doença que inclui fraqueza e perda óssea.
Então, para evitar tudo isso, bota a cara no sol e irradie saúde!