Acessibilidade em estabelecimentos de beleza

Bonito mesmo é poder fazer parte!

No Brasil, quase 7% da população possui algum tipo de deficiência. Adotar soluções de arquitetura inclusiva, mais do que atender à legislação, é uma estratégia inteligente para o negócio. Sem deixar de lado o conforto, o aconchego e a beleza, espaços acessíveis incorporam os valores de inclusão e reforçam a sensação de acolhimento, resultando em ambientes versáteis e preparados para prestar quaisquer tipo de serviços, a qualquer momento.

Aspectos que não podem ficar de fora

No balcão de atendimento, a altura deve ser adequada para pessoas de todas as estaturas, considerando que o atendimento pode ser realizado em pé ou sentado.

Na área de lavagem e corte de cabelos, a bancada com poltronas removíveis facilita o deslocamento para acomodar cadeiras de rodas. Lavatórios sem cadeira acoplada e com bacia ajustável também garantem condições de uso adequadas para as pessoas mais baixas, como as crianças, por exemplo.

No estacionamento, as vagas acessíveis devem ser reservadas próximo às portas, e de preferência, serem largas, com amplo espaço livre para a circulação de pessoas obesas ou em cadeiras de rodas e andador.

Em estabelecimentos com dois ou mais andares é importante considerar a existência de um elevador que permita às pessoas terem acesso a todos os serviços oferecidos nos diversos andares, incluindo idosos, pessoas com mobilidade reduzida, mães com carrinhos de bebê, entre outras.

Por fim, mas não menos importante, o piso não pode ser esquecido e deve privilegiar materiais antiderrapantes, que sejam fáceis de limpar e permitam que pessoas com todos os tipos de características se locomovam com segurança e autonomia. Outro ponto imprescindível é a existência de um sanitário acessível.

Para diferenciar o seu negócio de beleza é essencial inovar e atender bem a todos, principalmente em um país que ainda trata a acessibilidade como exceção.

Compreender as diversidades e respeitar o diferente é a fórmula para um mundo melhor e mais inclusivo. A beleza pode e deve ser instrumento de inclusão social, uma vez que, para além da estética, ela traz consigo o empoderamento e a elevação da autoestima, permitindo ao ser humano sentir-se mais independente, autônomo e seguro. Beleza genuína é isso – é a beleza de todos e para todos!

Fontes: Studio Universalis | Acesso | Instituto Legado

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