Creme promete proteger a pele dos danos causados pelo WiFi

Entenda como o WiFi, tão indispensável nos dias de hoje, pode contribuir para o envelhecimento precoce da pele.

Aposto que você nunca imaginou que as ondas do WiFi pudessem causar danos à pele, não é mesmo? Pois saiba que isso pode acontecer.

De acordo com o consultor e pesquisador em Cosmetologia, farmacêutico e diretor científico da Consulfarma e Pesquisador em Fotoproteção na Unicamp, Lucas Portilho, essa tecnologia tão utilizada por nós todos os dias faz parte de um conceito maior de poluição digital ou Eletrosmog “um termo utilizado para designar a poluição eletromagnética de celulares, computadores e dispositivos que emitem luz azul, que pode causar quebra do DNA celular, danos às proteínas da pele, além de outros problemas mais sérios como: distúrbios hormonais, aglutinação de células sanguíneas, palpitações cardíacas, dor e pressão no peito e desregulação do sistema nervoso”, afirma Lucas.

Como isso é possível?

De acordo com Lucas, quando as ondas eletromagnéticas entram em contato com nossa pele, deixam o tecido mais suscetível a agressores ambientais. “No aumento de 40 vezes no microscópio e após 6 horas de irradiação, a microscopia da epiderme humana reconstituída demonstrou que a irradiação com a Radiação Eletromagnética leva a uma descamação severa do estrato córneo”, destaca o pesquisador.

O Creme Anti-Wifi é formulado com um ativo inovador lançado na última feira de Paris, a In Cosmetics. Trata-se de um blend de beta caroteno associado com óleos vegetais. Esse ativo tem alta capacidade antioxidante e protetora da pele contra esse tipo de poluição e pode ser incorporado em cremes, loções e protetores solares, devendo ser usado duas vezes ao dia, de manhã e à noite (exceto quando for filtro solar).

O produto ainda não está disponível no mercado, mas deve ser lançado a partir de 2020.

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