O envelhecimento é um processo natural que traz consigo diversas mudanças no corpo humano. Uma das mais significativas é a perda progressiva de massa muscular, conhecida como sarcopenia, que se inicia sutilmente aos 30 anos e se intensifica após os 50. Esta perda pode afetar drasticamente a qualidade de vida dos idosos, comprometendo sua autonomia e aumentando o risco de doenças crônicas.
A médica norte-americana Gabrielle Lyon, autora do livro “A Revolução dos Músculos”, defende uma abordagem revolucionária: focar no ganho de músculos, não apenas na perda de peso, especialmente para pessoas acima dos 50 anos. Segundo Lyon, manter uma boa massa muscular é crucial para envelhecer com saúde e independência.
Os benefícios de uma musculatura forte vão além da estética
Músculos saudáveis ajudam a prevenir doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares. Além disso, contribuem para a manutenção da densidade óssea, prevenindo a osteoporose.
Para construir e manter músculos, Lyon recomenda uma combinação de exercícios de força e uma dieta rica em proteínas. O treinamento não precisa ser complexo, mas deve ser consistente e desafiador, levando os músculos à fadiga. A ingestão de proteínas deve ser entre 1,4 e 2,0 gramas por quilo de peso corporal diariamente.
Nunca é tarde para começar
Mesmo pessoas que iniciam um programa de exercícios em idade avançada podem obter benefícios significativos. A chave está na consistência e na adaptação do treino às necessidades individuais.
Lyon enfatiza que, à medida que envelhecemos, devemos nos tornar mais ativos, não menos. A inatividade não é uma opção para um envelhecimento saudável. Quanto mais massa muscular saudável uma pessoa possui, maior sua capacidade de enfrentar doenças e manter a autonomia.
Em suma, investir na saúde muscular é investir em qualidade de vida a longo prazo. Não se trata apenas de aparência, mas de garantir anos de vida independente e saudável.
Com informações de: BBC Brasil
